UMA BREVE LEITURA DAS MASCULINIDADES HEGEMÔNICAS E A DECADÊNCIA PATRIARCAL
É inegável a importância dos movimentos emancipatórios e de autonomia dos sujeitos. Proporcionando debates, reflexões e estabelecendo espaços de diálogo para fertilizar temas emergentes e considerados tabus. São sistemas essencialistas, falas que ecoam violências, culturas de abusos e negação de
direitos, estes movimentos identitários legitimam aqueles que sofrem por causa de políticas silenciadoras e invisibilidade.
Esse é o cenário propício para refletirmos sobre as masculinidades que estabelecem segregações dessas identidades, pautadas em privilégios e generificações de corpos, desejos e subjetividades, mas também, enquanto políticas de poder.
Olhar para as masculinidades é olhar para as masculinidades tóxicas e as relações de dominação. Masculinidades alexitímicas. Constatar que não são imóveis e intocáveis, mas revelam pluralidades e estão em plena transformação.
Eis o homem angustiado e cansado que, marcado pelo totalitarismo patriarcal, não mais o sustenta e que, uma vez se reconhecendo neste contexto de exploração, arbitrariedades e violências, não admite mais estas condições.
É diante de rupturas de fronteiras, entre o patriarcalismo colonial, masculinidades emancipatórias e interseccionalidades com as feminilidades que localizamos novas perspectivas de ser-homem e a crítica a uma masculinidade sem hegemonias, compreendendo que outras identidades e protagonismos devem ser respeitados.
Confira: https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/42