Heloísa Noronha – Colaboração para Universa
No início do século 20, a indisponibilidade feminina para fazer sexo com o marido era denominada frigidez. Não importava o motivo: dor de cabeça, falta de vontade, medo e, o mais comum, ausência de amor e desejo por um parceiro de vida frequentemente escolhido pelos pais. Qualquer que fosse a razão para uma mulher não se mostrar muito animada na cama, a palavra assinalava a sentença: tratava-se de uma inútil, uma fria, uma pedra de gelo.
“A maioria não recebia estimulação adequada ou tinha problemas de relacionamento com o cônjuge. Numa época machista, muitas vezes o problema era resolvido com o homem se envolvendo com outras mulheres em um relacionamento extraconjugal ou indo a prostíbulos. Ou, em casos mais graves, com violência física, psicológica e sexual contra a parceira”, afirma o psiquiatra, terapeuta sexual e cognitivo-comportamental Eduardo Aliende Perin.
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