• 11 98425 3786
breno_rosostolato_logo_header
Whatsapp
Linkedin
Facebook-f
Youtube
Instagram
  • Home
  • Sobre
  • Postagens
    • Artigos
    • Uol
    • Entrevistas
    • Videos
    • Referências
    • Cursos
    • Acadêmicos
Menu
  • Home
  • Sobre
  • Postagens
    • Artigos
    • Uol
    • Entrevistas
    • Videos
    • Referências
    • Cursos
    • Acadêmicos

Breno Rosostolato

  • Agenda/Eventos
  • Livros
  • Contato
Menu
  • Agenda/Eventos
  • Livros
  • Contato

Breno Rosostolato

  • Home
  • Sobre
  • Postagens
  • Agenda
  • Eventos
  • Textos
  • contato
Menu
  • Home
  • Sobre
  • Postagens
  • Agenda
  • Eventos
  • Textos
  • contato
Whatsapp
Linkedin
Facebook-f
Youtube
Instagram
  • 11 98425 3786

O preconceito não busca aprofundamentos e se satisfaz através de equívocos

artigos, Textos

Quando pensamos em preconceito devemos subdividi-lo, porque pensar nele é admitir que existem muitos preconceitos. Pensar nestas divisões é admitir a ideia de pré-conceito, ou seja, uma formulação antecipada, julgadora e precipitada sobre uma ideia e concepção (do latim conseptus, que se refere à construção ideal do ser ou de objetos).

Ao antecipar-se ao real, sem se aprofundar e conhecer as questões envolvidas, o preconceituoso constrói-se a partir de seu individualismo narcísico, uma solidão embrutecida, e que não busca compreender. Distorce aquilo que não reconhece como pertencente a ele, na prepotência de quem acha que possui o poder e o saber necessário para a existência.

O preconceito torna-se verbo na ação de ignorar as diferenças, de não aceitar o outro e, portanto, incapaz de olhar-se no espelho. Ao contrário, o incompleto lhe é o bastante. O empobrecimento do preconceituoso cria raízes na mentira, na raiva e no ódio.

Satisfação

O preconceito não busca aprofundamentos e se satisfaz através de equívocos. Reproduz violência e cria seguidores. Exemplos desta lógica são visíveis em passagens históricas, desde a formação da família, que insiste em manter-se tradicional, nuclear. Infelizmente, identificamos outras manifestações preconceituosas e sustentadas por uma cultura do ódio: violências raciais, injustiças e ressentimentos sociais, a opressão contra a mulher, divisões políticas e classistas, censura de identidades, assassinatos ‘da’ e ‘na’ diversidade.

Permanecer preconceituoso num universo de informações, de possibilidades de estudar o assunto, romper com estruturas atravancadas de um passado que deveria ensinar e não continuar perpetuando-se é naquilo que Hannah Arendt (filósofa alemã, 1906-1975) denominou como “banalidade do mal”. O mal e a violência são naturalizados e passam a ser comuns.

Para entendermos melhor esta diferença entre natural e comum, basta confrontar o próprio preconceito, que nos fornece uma dialética. Uma relação homoafetiva é natural, mas não é comum, dado que, a violência projetada aos gays chega ao absurdo em alguns países: de ser considerado crime, passível de condenação à morte.

Direitos

Uma mulher ter os mesmos direitos de um homem, desfrutar de liberdade de opiniões, escolhas, respeito à sua dignidade, ao seu desejo e ao próprio corpo, é natural, mas não é comum. Neste caso, além de não ser natural, nem um pouco comum, tanto que a violência que elas sofrem acontece pelo fato de serem mulheres. Vejamos os altos índices de feminicídio.

Banalizamos nosso desprezo ao outro através dos discursos, e geralmente, o preconceito para ter voz precisa se agrupar, encontrar outros que compartilham de seu ódio para, assim, silenciar aqueles não seguem as normas. As mesmas normas que, pasme, escravizam os mesmos preconceituosos, e produzem repetições. O preconceito de ontem não é muito diferente do de hoje. O que existe atualmente são mais questionamentos, confrontações, debates e movimentos dispostos à encorajar as pessoas a sair do ostracismo. Hoje desnuda-se o que até então era arbitrário e impositivo. Por isso que a educação se torna uma ameaça. Porque revela a verdadeira face da ignorância. A educação é democrática e se posiciona politicamente. Já o preconceito, se alimenta do medo e da insegurança. Por isso, não devolva violência ao agressor. Use o que talvez exista de mais acolhedor, o diálogo.

Marcadores: breno, breno rosostolato, preconceito, psicologia, psicologo, sexualidade, terapeuta, terapeuta de casal, terapeuta sexual, terapia
AnteriorAnteriorGozar por gozar pode não fazer sentido
PróximoVocê é a favor da princesa ou do ‘desaprincesamento’?Próximo

Artigos Relacionados

Livro: Saúde LGBTQIA+, práticas de cuidado disciplinar

Escrevi, em parceria com Ana Canosa, o capítulo “Satisfação e Saúde Sexual de Pessoas CIS – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Assexuais” para o livro Saúde LGBTQIA+Práticas de cuidado transdisciplinar.

Saiba Mais »

Jornal Primeira Edição

Olimpíadas 2016: uma crise existencial

“Atribuir à Olimpíada a salvação deste país é o que considero sumariamente leviano e, ao mesmo tempo, muito ingênuo.

Saiba Mais »

Primeira Edição

Olimpíadas 2016: uma crise existencial

Saiba Mais »

Artigos Recentes

Livro: Saúde LGBTQIA+, práticas de cuidado disciplinar

Escrevi, em parceria com Ana Canosa, o capítulo “Satisfação e Saúde Sexual de Pessoas CIS – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Assexuais” para o livro Saúde LGBTQIA+Práticas de cuidado transdisciplinar.

Leia Mais »

“Você está louca!!!”: gaslighting segundo a perspectiva materialista de gênero

O presente trabalho tem como base investigar o fenômeno Gaslighting e suas formas de atuação. O objetivo de estudo se deu em compreender como esse tipo de violência ocorre dentro dos relacionamentos, e como identifica-lo, tendo em vista que é uma violência que ocorre frequentemente no Brasil.

Leia Mais »

Vacinação – esclarecendo as notícias falsas, com o professor João Gregório – LIVE

Conversei com o professor João Gregório, enfermeiro, professor

Leia Mais »

Matéria Especial – Visibilidade Trans #1 e #2 – Podcast Rádio Tabajara

Matéria por Mateus Silomar veiculada no Jornal Estadual

Leia Mais »

Vacina contra COVID-19 e o processo de vacinação com Raquel Saito – LIVE

Conversei e tirei muitas dúvidas com a enfermeira

Leia Mais »
Ver Todos os Artigos

Agenda

Ver Todas as Agendas
breno_rosostolato_logo_header

Breno Rosostolato

Consultório: atendimentos às terças, quintas (das 13 às 18 hrs) e sábados (das 9 às 19 hrs)

Whatsapp
Linkedin
Facebook-f
Youtube
Instagram

Breno Rosostolato – 2019 – Todos os direitos reservados

[email protected]

Usamos cookies em nosso site para fornecer a experiência mais relevante, lembrando suas preferências e visitas repetidas. Ao clicar em “Aceitar”, concorda com a utilização de TODOS os cookies.
Política de PrivacidadeACEITAR
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessário
Sempre Ativado

Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.

Não necessário

Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.